Creio que todas as pessoas, seja por natureza seja por mera pressão social, sentem duas necessidades (quase) opostas.
Por um lado, todos gostamos de nos sentir integrados num grupo e na sociedade em geral. Isto explica o aparecimento de diversos grupos geralmente unidos por uma cracterística ou factor comum, como o sentido de humor, o gosto por um desporto, etc..., levando por vezes as pessoas a mudar para se enquadrarem, como um camaleão que tenta combinar com o chão que pisa, entrando em stress quando tal não acontece. Ilustrada pela célebre expressão "diz-me com quem andas e dirte-ei quem és" esta proposição poderia levar-nos à conclusão de que, no limite, todos tenderíamos a ser semelhantes na maneira de pensar e agir.
Existe contudo também o desejo de nos destacarmos. É geralmente aceite que esta aspiração é mais forte nos homens, tornando-nos assim mais competitivos por natureza. No entanto é certo que todos queremos sentir-nos mais do que um número numa equipa, numa instituição, numa sociedade. Isto leva-nos a tentar acentuar aquilo que nos diferencia dos outros pela positiva (do nosso ponto de vista claro) contribuindo activamente para um distanciamento a nível de pensamentos, gostos, resultados profissionais ou quaisquer outros. É claro que também há a diferenciação entre grupos, sito é, tentamos aprofundar aquilo que une um grupo afastando-o assim do seu envolvente, como uma forma alternativa de destacamento. De facto, quanto mais selectivo for um grupo maior será provavelmente a satisfação de lhe pertencer. Ironicamente, pertencer a um grupo de grandes dimensões também satisfaz os seus membros na media em que se sentem mais sociais.
Bottom Line (literalmente xD): Don't worry, be happy :)
Filipe Morais
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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Gostei bastante deste teu textozinho :)
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