A meu ver as pessoas são como peças de um puzzle, mas peças inteligentes que procuram encaixar aqui e ali.
Cada um de nós tem as suas próprias curvas e arestas, que nos permitem encaixar naquela peça mas provocam um atrito incomportável noutra. Podemos alisar certas das nossas pontas, mas alterar a nossa estrutura está fora do nosso alcance, assim como podemos moldar apenas um pouco dos puzzles à nossa volta.
A questão que se coloca creio que é óbvia e aparente: como sabemos que encaixámos na peça certa? Como podemos sequer saber se tal existe? A meu ver a 2ª questão torna-se irrelevante quando pensamos na primeira. Entre tantas peças existentes, seria simplesmente impossível encontrarmos a peça certas, pelo que não interessa minimamente se ela existe. Acho que podemos perfeitamente encaixar nas peças que quisermos desde que o puzzle fique bonito.
Desengane-se quem achar que estou a falar de gajas: as "peças" a que me refiro podem ser tudo desde os nossos amigos, aos nossos passatempos, aquilo que comemos ou o sítio onde vivemos.
Apesar disto creio que não há dúvida que as férias são neste momento a "peça" certa para mim.
Filipe Baptista de Morais
terça-feira, 20 de julho de 2010
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Ultima frase do post tá engraçada, Gonçalo
ResponderEliminarLol, é tão óbvio que estás a falar de gajas...
ResponderEliminar"os nossos amigos" ... Epáh!! Dizes que não estás a falar de "amigas", mas sim de amigos?? Tens de apanhar menos sol rapaz... xD
ResponderEliminar"Não interessa minimamente se ela existe", não podia estar mais de acordo.
ResponderEliminarHaja alguém que pense e leve os outros a pensar. Até porque há pessoas que às vezes se esquecem de como isso se faz. É preciso que alguém as lembre. Assim.
Gostei do que li aqui hoje. =)
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