segunda-feira, 19 de abril de 2010

Memento Mori

Embora seja variável e discutível o gosto pelo protagonismo derivado de comentarem os nossos feitos, creio que é ponto ponto assente que todos gostamos que se lembrem deles. Daí a agradável sensação ao fazer aquela magnífica pontuação no bowling, marcar aquele golo espectacular, ou simplesmente despachar um jarro de sangria em tempo recorde.
Mais forte e porventura mais estranha é a vontade de deixar marcas para a posteridade, de fazer algo que seja lembrado após a nossa morte. Para os que não acreditam em qualquer tipo de existência após a terrena tal desejo parece fazer ainda menos sentido, embora continue a existir com igual intensidade. Acredito que isto se deve à procura inconsciente de uma razão para a nossa existência. Se de algum modo mudarmos o mundo em que vivemos, então certamente que a nossa vida teve um significado, talvez até um propósito.
De modo a manter as expectativas na Terra, contentar-me-ia(?) com que se lembrassem de mim como um gajo porreiro.
Aproveito ainda para sugerir aqui que espreitem duas canções que (por uma outra outra razão) me fazem pensar nestas coisas (e quanto mais não seja são grandes músicas):
-Starfire, dos Dragonforce (http://www.youtube.com/watch?v=gNApV7JJfXk&feature=fvst)
-Center Of The Universe, dos Kamelot (http://www.youtube.com/watch?v=3wRreoNRGwk)

Filipe Baptista de Morais

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