sábado, 6 de fevereiro de 2010

FED Cup 2010

Hoje fui ver ao Jamor algumas das partidas da edição de 2010 da FED Cup. Nunca se ouviu falar nisso? Não é de espantar, eu próprio também só soube da sua existência (e passagem por Portugal) na 5ª feira passada; tal deve-se ao pouco mediatismo que o ténis (ainda) tem neste país, e também à falha de tentar angariar mais simpatizantes da modalidade. A FED Cup é o equivalente da Taça Davis para os quadros femininos, isto é, uma espécie de Campeonato Mundial (Inter-Selecções) de femininos apenas, que passou pelo Jamor nos dias 4 a 6 de Fevereiro. Acredito seriamente que se fosse mais divulgada a competição teria mais audiências, ainda que as infra-estruturas não alujassem muitos mais adeptos. Para os que julgam que o téni é um desporto caro e de alta sociedade, bom, certamente não é para as audiências: 15 euros obtém-se um bilhete para um dia inteiro, o que permite ver jogos das 10 da manhã até às dez da noite (no futebol muitas vezes paga-se mais para ver uns míseros 90minutos).

Quanto aos jogos, em primeiro lugar tive oportunidade de ver os 2 singulares e o jogo de pares entre holanda e inglaterra (2-1 para a holanda). No final consegui estes espectaculares autógrafos (bom as raparigas são novas, inda devem tar a treinar os rabiscos) da dupla holandesa: a jovem Richel Hogenkamp, de apenas 17 aninhos, e a sua parceira Nicole Thyssen (que é um excelente par). Não cheguei muito bem a perceber, mas creio que nenhuma delas falava inglês xD

Quanto a Portugal, tive o prazer de ver jogar a nossa melhor tenista, a famosa Michelle Larcher de Brito. Certa vez ouvi um comentador dizer que ao vivo os seus guinchos eram extremamente sexys; após o dia de hoje cheguei á conclusão que ou:
a)era surdo que nem uma porta;
b)tem estranhos fetiches;
c)sofre de excesso de patriotismo que embeleza certos sons ao seu ouvido;
Dito isto e não querendo de todo dizer mais mal da rapariga (btw não sei porque não foi aos ídolos com aquela voz!) devo dizer que, apesar da derrota, fez uma excelente exibição arrancando inúmeras chuvas de aplausos ao público, saindo do court de cabeça erguida e deixando o país orgulhoso (pelo menos os que sabem da sua existência). Creio que os tão falados gritos são a sua maneira de exprimir a entrega ao jogo, e bem se nota que aquela rapariga deixa tudo no court.
Como alguém muito bem gritou antes do fatídico match point, Portugal está contigo Michelle!



Michelle de Brito, mesmo na derrota Portugal orgulha-se de ti















PS: desafio o leitor a decifrar as caligrafias holandesas e descobrir a que atleta pertence cada um dos rabiscos


Filipe Baptista de morais

1 comentário:

  1. Isso não deviam ser os autógrafos, mas a explicação da trajectória da bola numa jogada...fogo, não se percebe nada!

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