sábado, 20 de março de 2010

Corrida das lezírias

No passado domingo dia 14 realizou-se a corrida das lezírias. Esta é uma prova de 15Km, realizada em Vila Franca Xira e cujo percurso passa por estrada, terra batida, terra não tão batida quanto isso e vegetação rasteira, sendo quase completamente plano. Não é,portanto, a prova de eleição de qualquer atleta para melhorar tempos.
Quando me inscrevi e tendo em conta apenas a distância a percorrer (pensava que se tratava de uma prova de estrada) estabeleci como objectivo a 1h0mins. Infelizmente, vários factores condicionaram uma pouco a minha prestação, nomeada e principalmente o tipo de terreno e a falta de marcações nos quilómetros. Esta última foi, a meu ver, uma falha grave da organização, pois dificulta a gestão da prova aos atletas que não levem pedómetros. Apesar de ter o chip da Nike+ que faz algumas das funções de um pedómetro(nomeadamente medir a distância percorrida e a velocidade instantânea) não o pude levar a esta prova devido ao meu Ipod estar "morto". O que também só por si é um factor adversário, visto que vou sempre buscar alguma força anímica à música. Para me irritar um pouco durante a prova esqueci-me de desligar os avisos sonoros do polar, que mantinha um alegre "bip bip bip bip" sempre que a minha pulsação passava dos 170bpm. Os 2 apoios disponibilizados para a prova revelaram-se eficientes e perfeitamente suficientes. Finalizei assim com a marca (também não tão má quanto isso) de 1h6mins e alguns segundos. Infelizmente contraí uma lesão no joelho direito que me vai impedir amanhã de participar na meia-maratona de Lisboa.
De resto uma prova bastante agradável, com bonitas paisagens, pelo que vale a pena ir embora numa onda mais descontraída. Nota negativa para a tremenda confusão que é arranjar lugar para estacionar a menos de 10Km da prova e para o facto de a medalha de participação não ter fita (uma mariquice claro, mas eu gosto de as pendurar). Nota excelente para a T-shirt, de boa qualidade e a sair um pouco das cores mais comuns(laranja).


(aparentemente cruzei a meta depressa de mais para o fotógrafo tirar uma fotografia de jeito)

Filipe Baptista de Morais

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